A laserterapia tem como objetivo melhorar o condicionamento físico, além de auxiliar na prevenção e autuar no tratamento de lesões. Como uma terapêutica versátil, pode ser aplicado a todas as modalidades esportivas e não possui efeitos colaterais ou contra indicações com outros tratamentos ou treinamentos de condicionamento físico.
Seja como atividade profissional ou amadora, os efeitos de regeneração tecidual, aumento da atividade metabólica, neovascularização e otimização da capacidade de cicatrização proporcionadas pela laserterapia sistêmica, o ILIB, são notáveis e auxiliam na manutenção do condicionamento físico, na sua melhora ou na recuperação mais eficiente nos casos de lesão.
Os efeitos bioquímicos gerados pelo laser tem capacidade de promover analgesia, redução de processos inflamatórios, através da inibição de ciclooxigenases e sínteses de protaglandinas. Também atuam reduzindo os radicais livres, ao diminuírem a produção de ácido lático, produzido no pós treino.
Essas reações em cadeia levam à potencialização do organismo e do metabolismo, otimizando o treino e melhorando a performance do atleta, pois resulta em redução da fadiga muscular e consequentemente dos riscos de lesão.
Nos casos em que as lesões ocorrem, sua recuperação é acelerada pela melhor circulação e oxigenação tecidual promovida tanto pelo ILIB quanto pela aplicação local do laser de baixa potência, que irá atuar diretamente na área lesionada, trazendo alivio ao desconforto e recuperação mais rápida e, consequentemente, retomada às atividades esportivas.
JUNIOR, E. C. P. A laserterapia de baixa potência melhora o desempenho muscular mensurado por dinamometria isocinética em humanos. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.17, n.4, p. 317-21, out/dez. 2010.
RODRIGUES, L. R. Influência da laserterapia no desempenho, recuperação e no estresse oxidativo de corredres amadores. Dissertação de Mestrado em Educação Física – Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberada: 2018.
VANIN, Adriane Aver. Laserterapia de baixa potência na fadiga muscular e recuperação muscular pós-exercício: qual a dose ideal?. 2013. 42 f. Dissertação (Mestrado em Saúde) - Universidade Nove de Julho, São Paulo, 2013.